segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

aNo noVo - Feliz 2009!

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como FAZER uma obra de ARTE

Hoje vamos aprender como fazer uma obra de arte, é rápido e fácil.

Com as dicas a seguir qualquer pessoa pode fazer arte e expor em diversas galerias.



Obra: Flutuação - 06/2008
Diego Miguel


1º passo - leia a carta "Futura Gerações" de Ilya Prigogine (http://www.flutuacaoartes.blogspot.com/),

2º passo - escolha um terno da cor Grafitti escuro, costure a calça no paletó e coloque-o num cabide próprio para ternos,

3º passo - forre o chão com um papelão e coloque o terno em cima,

4º passo - espalhe correntes sobre toda a superfície,
















Espalhe bem as correntes para que estas cubram toda a superfície.
















5º passo - pinte suavemente a superfície com tinta sintética branca, apenas para dar um leve efeito de poeira,




6º passo - ainda com as correntes sobre o terno, pinte com tinta sintética vermelha cobrindo bem todo o tecido,






























7º passo - após 5 minutos retire as correntes com cuidado,

















8º passo - pendure o terno e deixe secar por alguns minutos,





























9º passo - retire o terno do cabide e com uma tesoura, corte o verso do terno deixando o forro inteiro,




























10º passo - Pronto! Sua obra está pronta.

Quando expor não esqueça de criar uma ambientação com as próprias correntes que foram impressas. O terno deverá estar suspenso para que as pessoas possam rodeá-lo.




quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

a NATUREZA e a ARTE

Sobrevivência é uma série de obras em constante evolução.


Iniciada em novembro de 2007, busca a experimentação da junção de elementos naturais com elementos artísticos, criando uma atmosfera reflexiva sobre a atual realidade de nossas ações sobre a natureza.


As primeiras obras desta série foram expostas na exposição do PROJETO 8 - com abertura no dia 29/11/2008.



Diego Miguel
Sobrevivência, série
Técnica Mista s/ tela - 2007



Diego Miguel
Sobrevivência, série
Técnica mista s/ tela - 2007/08



Diego Miguel
Sobrevivência, série
Técnica mista s/ papel - 2007/08

domingo, 30 de novembro de 2008

VAZIO OFF BIENAL


Em resposta ao 'Vazio' da 28ª Bienal de São Paulo o artista visual Tom Lisboa criou o movimento virtual "Vazio Off Bienal" (texto abaixo).


Estou participando desta sensibilização com a obra "Vazio" - 2008.


Para ver obras de outros artistas acesse:

vAZIO oFF bieNAL

VAZIO OFF BIENAL: EM VIVO E "VAZIO" CONTATO



Em menos de um mês, exposição sem espaço físico reúne 140 obras de 70 artistas.
Artistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Ribeirão Preto,Piracicaba, Joinville, Ilhéus, Salvador, Belo Horizonte, Antonina, Juiz de Fora, Natal, Tiradentes, Petrópolis, Florianópolis, Brasília, Porto Alegre, Campinas, Macaé, Santa Maria, Goiânia e da cidade norte-americana Arlington estão reunidos em torno da VAZIO Off Bienal, que tem como proposta refletir visualmente sobre o VAZIO exposto na Bienal de São Paulo.

Com a proposta de "construir seu próprio vazio" (ou baixar pela internet um "modelo de vazio" sugerido para a exposição), tirar uma foto com este vazio e enviar esta imagem para publicação em um site".
A VAZIO Off Bienal, ação independente criada pelo artista visual Tom Lisboa, atinge em quatro semanas a marca de 140 obras que foram enviadas por 70 artistas, provenientes de vários estados brasileiros. Diferente das ações que buscam preencher com grafites e stickers o que foi "esvaziado" pela curadoria da Bienal, a VAZIO Off Bienal propõe a multiplicação de "espaços vazios" e ao mesmo tempo intensificar e problematizar a discussão sobre visibilidade.


"O que importa é que o espaço não-expositivo da Bienal deixou aberta uma lacuna para o público, a crítica e os artistas projetarem seus conceitos sobre aquilo que era não-visto.", afirma Lisboa. A participação na VAZIO Off Bienal é livre, gratuita e os trabalhos fotográficos podem ser enviados por email até o dia 5 de dezembro. E como o objetivo é expandir o conceito do vazio, as fotos não precisam estar tematicamente relacionadas à Bienal de São Paulo. Afinal como diz Lisboa: "O vazio é um tema pessoal e que desconhece fronteiras geográficas".


VAZIO OFF BIENAL
Lançamento: 28 de outubro de 2008
Envio das fotos até 5 de dezembro (as fotos devem ter no máximo15x21cm, em 72dpi e serem encaminhadas para o e-mail - tomlisboa@terra.com.br)
Fotos e regulamento para participação no site: www.sinTOMnizado.com.br/vazio

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

28ª BIENAL DE SÃO PAULO – EM VIVO CONTATO

O que falar da 28ª Bienal de São Paulo?

Ouvimos falar em todos veículos de comunicação sobre o Espaço Vazio no segundo andar do prédio da Bienal.
Conceito? Não! Seria hipocrisia de nossa parte, enquanto artistas, acreditarmos em tal afirmação.
Para comprovar isso, podemos pensar no objetivo da Bienal: mostrar o que há de melhor na arte contemporânea, o que os artistas atuais estão fazendo.
Seria mais honesto admitir a falência da Bienal e a redução da verba para exposição (de 18 milhões – Bienal de 2006 para 09 milhões – Bienal de 2008).
Mesmo assim afirmamos: há muitos artistas brasileiros, mais “baratos” que os estrangeiros e artistas com grande qualidade artística, para comprovar isso basta irmos à Paralela (exposição paralela à Bienal somente com artistas brasileiros, este ano no Liceu de Artes e Ofícios).
A redução de artistas (de 120 para 42) contribuiu bastante para que a qualidade das obras melhorasse, apesar da mesmice de sempre, basta lembrar dos montes de parafernálias de dois anos atrás.
Vale destacar nesta Bienal logo na entrada as “esculturas sonoras” de O Grivo (grupo de artistas mineiros) e a saída do tobogã do artista belga Carsten Höller.
Há também no primeiro andar o ‘Video Lounge’ um espaço com 10 telas onde serão exibidos durante a Bienal 150 vídeos (a proposta é boa, mas inviável... quem irá na Bienal semanalmente para acompanhar a maioria da programação mesmo sendo interessante?)
No segundo andar “o vazio” – sem comentários...
No terceiro o que chama atenção “logo de cara” é a Instalação Eighteen Hundred Drawings do artista americano Allan McCollum – são 1800 desenhos feitos à lápis grafite em tamanhos alternados. A repetição é algo muito interessante nesta instalação, cria-se um efeito visual perceptivo à distância (talvez por isso admiro as instalações do artista brasileiro Nelson Leiner, no qual abusa da repetição e dos diferentes tamanhos na mesma composição).
A poucos metros de distância podemos ver os 16 vídeos de Marina Abramovic (artista de Belgrado – ex-Iugoslávia), uma das mestras em vídeo-arte. Esses vídeos mostram o cotidiano de uma mulher (penteando o cabelo, gemendo, comendo cebola, etc), é repleto de sensação e em alguns momentos até emoção.
No mesmo andar há o Jornal/ Obra da artista Mabe Bethônico (brasileira) sendo distribuido para o público. “União Ibirapuera” é o resultado da pesquisa feita pela própria artista a partir do documento encontrado no Arquivo Wanda Svevo de 1958 sobre a criação de uma união para defender os interesses das diversas instituições que estavam no parque naquela época.
Um exemplo de pesquisa que se transforma em arte, torna-se informação/ expressão acessível á todos, desde que as pessoas saibam o que é o jornal.
Vale a pena ir a Bienal? Sim. Somente estando em contato com as obras podemos criar um senso crítico sobre aquilo que nos toca e aquilo que é dispensável, o que é contemplativo ou simplesmente é um monte de lixo que encontramos nas esquinas e caçambas de São Paulo.
Podemos observar nesta Bienal que algumas obras se tornaram entretenimento, tocando a sensibilidade do público por meio da interação e referências cotidianas, não podemos ignorar o esforço dos artistas em deixar sua arte mais próxima das pessoas, principalmente da grande massa que não entendem ou não fazem parte do pequeno e difícil mundo artístico intelectual.

E em pensar que há 55 anos atrás, a Bienal estava com obras de artistas que contribuíram muito para nossa história e para evolução da arte contemporânea, entre eles : Klee, Calder, Mondrian, Henry Moore, De Konning, Munch, Léger, Braque, Picasso...

Resta saber qual vai ser a contribuição da ARTE atual para nossa história...






"Visão da Pintura Ocidental"


Fernando Bryce - Lima/ Peru


Série de 39 fotografias



domingo, 14 de setembro de 2008

Exposição - Projeto 5ª Cultural






Dia 04 de setembro de 2008, demos início ao Projeto Quinta Cultural.



Um projeto ligado a um movimento artístico itinerante com várias apresentações musicais, exibições de curta metragens e exposições de Artes Visuais em barzinhos da cidade de São Paulo.




Participei da exposição "SER Humano" com parte da série de esculturas (RE)ciclos I e II e a obra mais recente "Flutuação", baseada na "Carta à Futuras Gerações" de
Ilya Prigogine (1917-2003).




As obras em sua maioria feitas de materiais bastardos e com cores fortes buscam a reflexão - todas as ações refletem no presente e no futuro, tudo o que fazemos gera energia que refletirá para todo sempre na história da humanidade.









As ações individuais fazem parte do coletivo e as ações do coletivo também atuam no individual. Somos todos ligados pela mesma matéria, respiramos o mesmo ar.



Na exposição foram expostas também telas super coloridas da artista Pâmela Gaino, desenhos e postais de Edel Vecci e pinturas em pastel de Meire Martins.







Todas as obras se interligavam por meio de suas diferentes visões do SER Humano, constituindo assim um ambiente acolhedor e atraente.






Edel Vecci, Diego Miguel, Pâmela Gaino e Meire Martins

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Boas vindas!

A busca constante para transmitir o que tenho para falar, muitas vezes não calam minhas mãos, que insistem em produzir algo além da minha racionalidade.


Se isso é arte? Não sei, prefiro que os outros julguem.


Apenas sei que o objeto, desenho, escultura, pintura (ou que mais possa ser) é algo que ao meu interior pertence.


A cada parte, rabisco, modelagem ou pincelada há minha energia, meu sentimento... é como se uma molécula minha ali ficasse aprisionada, fazem parte das minhas sensações materializadas.


São momentos de um louco que insiste acreditar em si mesmo.


Seja bem vindo.


Diego Miguel