[texto extraído do site Museu Afro Brasil]
O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, inaugura no próximo dia 26 de fevereiro a exposição Antífona de Gal Oppido. São 27 registros de rostos e corpos de intensa feminilidade produzidos como forma de retomar a discussão sobre o papel da mulher da atualidade. Cada uma das fotos apresenta mulheres com personalidades e características diferentes, traduzindo a visão do artista sobre o feminino liberto. “ A mulher que recentemente tem sua sexualidade afirmada igualitariamente perante uma sociedade até então de acento masculino, abrindo um horizonte para a compreensão dos inúmeros vínculos afetivos possíveis entre os humanos”, explica Gal.
Para conceituar este novo trabalho, e o sentido de liberdade que ele impõe, o fotógrafo mergulhou na obra do poeta Cruz e Souza, de onde emprestou o título da exposição. “Ele (Cruz e Souza) de vasta erudição dirige sua crítica para esta sociedade serpenteada pelo racismo, preconceito e discriminação, sem abandonar o seu fazer poético, donde escolhi o poema Antífona, para animar as imagens resultantes deste ensaio”, conclui.
Para conceituar este novo trabalho, e o sentido de liberdade que ele impõe, o fotógrafo mergulhou na obra do poeta Cruz e Souza, de onde emprestou o título da exposição. “Ele (Cruz e Souza) de vasta erudição dirige sua crítica para esta sociedade serpenteada pelo racismo, preconceito e discriminação, sem abandonar o seu fazer poético, donde escolhi o poema Antífona, para animar as imagens resultantes deste ensaio”, conclui.
“Forças originais, essência, graça
De carnes de mulher, delicadezas...Todo esse eflúvio, que por ondas passa
do éter nas róseas e áureas correntezas”
[Cruz e Souza, Antífona]
De carnes de mulher, delicadezas...Todo esse eflúvio, que por ondas passa
do éter nas róseas e áureas correntezas”
[Cruz e Souza, Antífona]
Fotógrafo ensaísta, Marcos Aurélio Oppido é nome marcante quando o assunto é a fotografia aplicada às áreas de artes cênicas, expressão corporal e arquitetura. Expondo desde 1981, seus trabalhos integram acervos do MASP, MAM e MIS.
Formado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP), em 1975, Gal inicia sua carreia aliando a fotografia ao desenho, fortalecendo-se anos depois como fotógrafo independente. Conhecido por seu trabalho extremamente autoral, explora o corpo, a efemeridade do tempo, a simbologia de objetos abandonados e a relação do homem com a matéria.
Formado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP), em 1975, Gal inicia sua carreia aliando a fotografia ao desenho, fortalecendo-se anos depois como fotógrafo independente. Conhecido por seu trabalho extremamente autoral, explora o corpo, a efemeridade do tempo, a simbologia de objetos abandonados e a relação do homem com a matéria.
Abertura: 26 de fevereiro - Hora: 12h00
Duração: 26 de fevereiro a 17 de abril
Funcionamento: de terça a domingo, das 10 às 17 horas (permanência até às 18h)
Estacionamento: Portão 3 – Zona Azul
Entrada: Grátis
Classificação: Livre
Para maiores informações: faleconosco@museuafrobrasil.org.br
Para agendar visitas: agendamento@museuafrobrasil.org.br ou Fone: 55 11 3320-8921
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