Uma xícara de chá*
Nan-in, um mestre japonês, recebeu um professor de universidade que veio indagar a respeito do Zen.
Nan-in serviu chá. Encheu a xícara do visitante, e continuou derramando.
O professor observou a enchente até que não pôde mais se conter. “Ela já está cheia. Não cabe mais nada!”
“Como esta xícara”, disse Na-in, “você está cheio – de opiniões e especulações. Como posso lhe mostrar o Zen a menos que antes esvazie a sua xícara?”
*Stevens, Barry, Não apresse o rio (ele corre sozinho), São Paulo: Summus, 1978.
Podemos ser artistas contemporâneos se ainda carregamos vícios e preconceitos que limitam nossas possibilidades?
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