sexta-feira, 20 de novembro de 2009

o foVISMO DE MAtisse

O fovismo foi um movimento artístico do século XX que buscou a liberdade pictórica através da ruptura dos conceitos tradicionais da arte acadêmica.
Segundo Louis Vauxcelles[1], o fovismo nasceu e floresceu de maneira improvisada e como por acaso, mais que um movimento, é um encontro de individualidades excepcionais que se percebem unidos por afinidades como os meios de expressão utilizados e a recusa de toda a convenção acadêmica.
E foi por acaso que Matisse, o líder do movimento fovista, teve seu primeiro contato com a criação artística.
Ele trabalhava em um escritório de advocacia e enquanto se recuperava de uma doença, abriu uma caixa de tintas que sua mãe havia entregue para sua distração e a partir destas primeiras pinturas despertou seu interesse para o estudo artístico.
Em 1891, aos vinte e dois anos de idade, foi para Paris e estudou na École des Arts Décoratifs (Escola de Artes Decorativas) e no ateliê de Gustave Moreau, onde conheceu outros jovens artistas como Camoin e Manguin, futuros fovistas.
Neste período as obras impressionistas ainda sofriam o desdém de grande parte da sociedade, muitos críticos não dissimulavam sua perplexidade diante das obras de Monet e Renoir, mas para os jovens estudantes como Matisse e seus companheiros, o impressionismo já era uma arte ultrapassada, o que serviu de inspiração a estes jovens para buscarem um estilo pictórico próprio, uma pintura pura, sujeita unicamente às leis instintivas das harmonias das cores na composição das obras.
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[1] Crítico de arte da revista francesa Gil Blas.

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