"Tem que começar pelo o que a pessoa sente, senão perde a pureza. É mais importante do que eu falar da obra" - Tomie Ohtake
Tomie Ohtake nasceu em Kioto – Japão em 1913, chegando ao Brasil em 1936, naturalizou-se brasileira nos anos 60.
Começou a pintar aos 40 anos de idade logo após sua fase de dedicação à família e ao lar.
Sua originária abstração informal faz de Tomie a “Grande Dama das Artes Visuais do Brasil”.
Com formas geométricas, linhas orgânicas, cores transparentes, luminosidade e contraste a artista cria composições harmônicas e perfeito equilíbrio em suas pinturas e gravuras.
Em 1995 – na 23ª Bienal Internacional de São Paulo, Tomie teve uma sala especial com suas produções tridimensionais, desde então a artista tem realizado várias esculturas em grandes dimensões que ocupam espaços públicos.
São ao todo 27 esculturas que compõem a estética urbana em várias cidades brasileiras.
Em São Paulo, parte delas se tornaram marcos paulistanos, como os quatro grandes painéis da Estação Consolação do Metrô de São Paulo, a escultura em concreto armado na Avenida 23 de Maio e a pintura em parede cega no centro, na Ladeira da Memória.
A sua mais recente obra pública é a escultura que doou para Cubatão em homenagem ao Centenário da Imigração Japonesa em julho de 2008 - "É em aço e vai se encaminhando para cima e em direção do mar", disse a artista ao descrever sua escultura.
Estudo da Escultura de Cubatão - SP
Teto do Auditório do Ibirapuera - SP
Diego Miguel e Tomie Ohtake
Abertura - Exposição do Sérgio Romagnolo
“Não dou nomes. Prefiro que as pessoas sintam as obras.” – Tomie Ohtake
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